segunda-feira, 15 de dezembro de 2008

E a Ponte Preta?


Este paralelo entre Bandas de Rock e times de futebol foi contribuição do pessoal do "Brasil de Flato (http://brasildeflatoblog.blogspot.com/)." Blog muito bacana que recomendo sem medo!!

BOTAFOFO = ROLLING STONES
Seria o maior na década de 60, se não houvesse os Beatles, ou o Santos. Teve em "Satisfaction" o seu Garrincha, mas hoje vive como uma sombra do que foi há 40 anos. Recentemente tocou junto com Justin Timberlake,o que representou uma queda de divisão. Porém, ao tocar com o AC/DC,deu a volta por cima e retornou à elite.


VASCO = OASIS
É meio sem graça, mas fez bastante sucesso nos anos 90 conseguindo grandes feitos. Famoso pelas sandices do seu frontman Eurico Gallagher,hoje em dia ainda consegue uns lampejos de sucesso. Mas continua sem graça.


FLAMENGO = METALLICA
Foi rei nos anos 80. A era Zico, ou Master of Puppets, foi marcante na história e até os desafetos reconhecem. Dos anos 90 em diante,conseguiu ainda bastante fama, embora seja visível que ao longo dos anos só tem piorado.


FLUMINENSE = STONE ROSES
É uma bandinha legal. Ninguém odeia. Costuma ter certo prestígio entre críticos musicais/esportivos, mas, embora famosa na Inglaterra, fora dopaís ninguém conhece. Resumindo, é uma bandinha simpática.


SÃO PAULO = QUEEN
A banda já foi eleita a melhor do mundo uma quantidade razoável de vezes.No entanto, mesmo com grande sucesso e feitos históricos, o que chama grande atenção no grupo é uma tendência um tanto quanto afeminada, não se sabendo exatamente se é elegância ou uma atitude "bambi" de ser.

SANTOS = BEATLES
Na década de 60, o conjunto era talvez o melhor que já existiu. Teve confrontos lendários contra os Rolling Stones - Botafogo - mas normalmente levava a melhor.Enquanto metade da banda já se foi, os Stones estão na ativa até hoje. Esse é o único ponto em favor do Botafogo talvez explique sua vitória em 95.


PALMEIRAS = AEROSMITH
Muito sucesso no passado, depois ficou de lado por um bom tempo... daí fez uma parceria com a Parmalat-Run-DMC e voltou ao destaque, se mantendo nele por um tempo. Chegou até perto do topo do mundo, mas não teve sorte. Agora voltou a ficar de lado.


CORINTHIANS = LINKIN PARK
Embora nunca tenha conseguido nenhum grande feito em sua história, tem uma legião de fãs, fiéis e chatos. Ao mesmo tempo, tem uma quantidade enorme de gente que odeia. Talvez a única vez que consiga ser o melhor do mundo seja em mundiais fajutos como o de 2000 mesmo.


BRAGANTINO = NIRVANA
Muito sucesso no início dos anos 90, terminou em 1994.


SÃO CAETANO = STROKES
Foi um hype no início do sec XXI, tido como a nova sensação, a salvação do futebol /rock, cultuado pelo público mais alternativo e de renda mais alta. Mas declinou, e pode cair no ostracismo.
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OBS 1: Bem, a Ponte Preta deve ser a minha banda : Apesar de ruim, desintrosada e desiludida, aos fins de semana tem a missão de me dar altos picos de emoção. Ou pelo menos deveria...

OBS 2: Será Bonadio uma espécie de Eurico Miranda?

Carta "dentro"do baralho !!




Sabe aquela banda em que a apresentação mais parece uma peça de teatro ? Pois bem, a "Fabulosa Banda do Curinga" parece ter feito a lição de casa nesse tipo de matéria !!


Em um evento promovido pela Caixa Econômica Federal para patrocinar a cultura em Campinas , o grupo abriu com muita competência a principal atração da noite: "Nando Reis e Os Infernais". Pelo andar da carruagem, me parece que ainda vamos ouvir se falar muito neste grupo!


Abaixo segue o link da comunidade do Orkut, onde se pode baixar o CD, conferir a agenda e trocar uma idéia com os integrantes!





Guentaê !!

Trabalho, faculdade e afins tem me tomado muito tempo, mas aguardem que tem bastante coisa legal por vir !!

sexta-feira, 21 de novembro de 2008

Mineiros: Uns com a faca e o queijo na mão. Outros, só com o queijo...





Bem que chegamos ao fim do ano. Décimo terceiro, Presente para os filhos, presente pra esposa, presente pro chefe, presente pro amigo secreto...Presentes, presentes, presentes. Mas o que dar?
Muita gente escolhe algo relacionado ao mercado músical. Um CD, um DVD, uma camiseta de alguma banda...Que período bom pra se lançar um trabalho na cena, não acham?

Essa é uma estratégia usada por muitas bandas. Poderia citar várias aqui, mas vou comentar sobre dois trabalhos mineiros. Jota Quest e Skank, que lançaram discos a menos de um mês.

Jota Quest fez um trabalho de marketing fabuloso, usufluindo de entrevistas, chamadas e outras ferramentas. Fiquei curioso sobre o disco. Será o disco do ano? Será um forte candidato ao Grammy latino? Enfim, o lançamento aconteceu e cá estou, decepcionado, para comentar.
No último disco, "Até onde Vai" , a banda usou e abusou de efeitos eletrônicos. Ao meu gosto, na medida certa. Dava uma musicalidade bacana, mesclando violões com batidas eletrizantes, que fazia quem estivesse ouvindo, dançar e ao mesmo tempo, sentir a música.

Nesse novo disco, intitulado de "La Plata", se observa um exagero de recursos eletrônicos. Batidas frenéticas, falta de letra, contribuem para uma mudança total na musicalidade da banda. Não que eu esteja criticando negativamente a banda, mas alertando que quem ouvir o disco e esperar hits com a harmonia de "mais uma vez" ou o funk de"Encontrar alguem" vai se decepcionar.

Em uma entrevista que vi de Rogério Flausino, anunciou-se novidades no que se diz a produção do show. Um grande telão parecido com do U2, palco produzido e outros fatores que na minha opinião, servem para deixar a MÚSICA em sí ,de lado.

Ouvindo o disco com atenção, notei que algumas músicas são muito bem produzidas e são promessas para 2009. A música de trabalho "La Plata" (ao qual dá nome ao disco) tem uma pegada bacana no baixo, teclado forte e guitarra moderada. A letra? até que tem um sentido e pode se assimilar alguns contextos assistindo ao clipe. Outras das músicas que me agradaram são "Seis e Trinta"(uma especie de alusão ao rock britânico), "Unico Olhar" ( Fórmula de "Palavras de Um Futuro Bom") e "Tudo Me Faz Lembrar Você" (Um swing dançante e agradável). O disco conta também com uma regravação do disco anterior. A música é "vem Andar Comigo" e é interpretada de uma forma mais lenta e calma.

Após analisar qual seria o motivo de tal mudança, cheguei a minha própria conclusão: Talvez o objetivo será tornar o show uma grande balada, com telão, luzes e musicas eletrônicas. Numa pausa e outra, se toca um "sempre assim" e "o que eu também não entendo"e a galera sai suada do recinto dizendo: nossa, que show! O disco não é o mais importante. A banda colocando umas três musiquinhas na rádio pra lembrar que é um grupo de calibre, já está bom. Mas mesmo assim, continuam sendo o Jota Quest, aquele do Cd ao vivo, do "Discotecagem Pop Variada" e de outros discos de sucesso. Ganhar um disco de uma banda conceituada como essa é sempre motivo de alegria. Ta aí o motivo da época do lançamento.

No caso do Skank, achei curioso a forma como o disco foi idealizado e produzido. Quando vi em uma revista que a banda estava em estudio com o produtor "Dudu Marote" , pensei que seria um retrocesso, uma forma de andar pra trás. Dudu foi o produtor de alguns dos discos de maior sucesso do Skank e foi responsável pela fixação do nome do grupo no cenário como uma banda estavel e promissora em seu estilo. Na fase em que o Skank está, o que se espera é que o grupo cada vez mais se amadureça ( o que se pode notar naturalmente ao ouvir os discos dos mais antigos pros mais atuais) e ao meu ver, chamar Dudu teria como unico foco, a produção de um disco totalmente comercial, apelando pra velha formula dos três minutos e meio de música. Qual a moral da história? Estava enganado. Graças a Deus !

O disco Intitulado de "Estandarte" é composto por doze canções. Logo na primeira, já se percebe a cara do novo trabalho captado e mixado com perfeição. Os Efeitos eletrônicos (dos teclados ou não) assimilados com as guitarras ,baixo forte e bateria animada, deixam a imagem de que o Skank pode ser sim, a banda do momento. O violão também é bastante explorado, o que pode ser considerado a "cereja do sorvete".

Poderia citar o disco inteiro como uma coletânea de possíveis sucessos. Algumas das músicas que se destacaram em minha visão, foram "Noites de um verão Qualquer" ( Uma base em violão onde os teclados e a guitarra fazem a diferênça), "Sutilmente"(formula de " Formato Mínimo", possui uma letra bacana) e "Para-Raio ( hit de abertura do disco e que concerteza, é a cara de Dudu)

Uma música que concerteza, não podemos deixar de mencionar é" Ainda Gosto Dela", que teve a participação especial de Negra Li. Além da letra, que tem uma semiologia fácil, porém não como uma forma de esmola, a voz de Negra Li assimilada com a de Samuel Rosa, dá uma mistura Genial, Parecendo mesclar o simples com o difícil, o peso com a leveza. Este concerteza, é um forte candidato a virar um dos hits do verão.

O que falta agora é analisar os shows das duas bandas. O do Jota Quest, ja pude presenciar por 4 vezes e não me decepcionou. Além das músicas, a produção é impecável, porém, ficava em segundo plano, deixando a música como fator principal na apresentação. Já no do Skank, tive a oportunidade de comparecer a duas apresentações e também não me decepcionei. O Show não possui grandes recursos, e apela pra iluminação, cenário e a bela e elétrica presença de palco dos integrantes, que consegue contagiar a todos. Nas Apresentações desses novos trabalhos das duas bandas, tentarei comparecer pra conferir.

Enfim, duas bandas de um renome indiscutível, porém com visões de futuro que parecem diferentes. Uma consolidando o nome em seu estilo. Outra migrando para outro.Resta agora, analisar como os trabalhos serão aceitos pelo público.


sexta-feira, 7 de novembro de 2008

Só em 2009




O U2 confirmou através de sua acessoria que o novo disco, marcado para sair no final deste ano, ficará somente para 2009. Isto se deve pelo motivo de ainda estarem trabalhando na produção do novo cd, que já é aguardado ansiosamente pelos milhões de fãs presentes em todo o mundo.


Acreditava-se que o disco seria lançado em dezembro, para aproveitar as datas comerciais do fim de ano, porém, quem desejar presentear alguem no amigo secreto com um cd da banda, terá de recorrer ao "How to Dismantle an Atomic Bomb " (último disco) ou outros de expressão, como a coletânea"The Best 1980 - 1990" (primeiro disco que tive o prazer de ouvir e que me conquistou de forma inexplicavel)




Como diria Bono no Brasil, Taaa chegando a horaaa...

quinta-feira, 30 de outubro de 2008

Mais uma tacada de mestre




Pra quem não sabe, Charles Gavin, Baterista dos Titãs, desenvolve um trabalho paralelo ao de sua carreira como músico: O de arqueólogo da música brasileira.E é com esse intuíto que lança em parceria com Carlos Calado ( Folha de São Paulo) Tárik de Souza (Jornal do Brasil) e Arthur Dapieve (O Globo) o livro "300 discos importantes da música brasileira".

O livro, que tem o formato de um LP de 12 polegadas, possui cerca de 400 páginas e conta com a citação sobre os discos de maior importância para a história da musica nacional, como por exemplo, os albuns mais relevantes de Tom Jobim e Jorge Ben. Porém, não se é comum na obra, discos de estilo regionais, ou até mesmo pagode e musica sertaneja. Segundo Charles, como não conheciam bem estes ritmos, preferiram não arriscar.

Sempre gostei de Charles, desde os tempos em que sonhava em ser um Baterista nato. Diria que em meados de 1997, era meu ídolo. Músicas como "Lugar Nenhum" e "Senhora e Senhor" me faziam ouvir o cd "Volume Dois" inúmeras vezes, até conseguir reproduzir em uma BNB preta, algo parecido com o que Charles tocava. Mas comecei a gostar mais ainda de seus trabalhos, quando soube de sua preocupação com a música brasileira. Em uma entrevista sua em um canal de tv, disse que quando está em turne e tem tempo vago, percorre sebos das mais diversas cidades em que a banda passa, procurando por discos e títulos que possam ser importantes para a posterioriade. Esse trabalho começou em 1998 com um disco do "Secos e Molhados" e continua até hoje.

Enfim, Charles Gavin é um bom exemplo de que é possível sim, contribuirmos para a nossa história, nosso contexto e a nossa cultura ,dos mais diversos modos. E nós? Será que estamos contribundo de algum modo?

Novo CD Do Capital Inicial





O novo cd do Capital gravado em Brasilia em parceria com o canal Multishow veio para deixar bem claro o estilo que vai predominar daqui pra frente na banda. As músicas até então conhecidas apenas no acústico (para a nova geração de fãs), agora contam com a marca de Ives Passarelli (Antiga Viper), substituto de Loro Jones, um dos fundadores e antigo guitarrista da banda. As letras hoje, possuem uma semiótica facil, refrões pegajosos, mas com uma harmonia que lembram os velhos tempos do Aborto Elétrico. No útlimo dia 19, convidado pela banda campineira Quatro Fatos (no qual pretendo escrever um post sobre eles), assisti ao novo show do Capital. Como sempre, Dinho teve uma ótima performance, além da produção do show, que contou com labaredas saindo do palco, bonecos inflaveis gigantes e muita energia. mas a imagem realmente é de que a banda mudou. E agora, me parece que não tem mais volta.